Gosto de pensar-te assim,
desesperado,
maltratado,
com o corpo infernizado,
só de pensar em mim...
Gosto das vibrações delirantes,
que escorrem deslumbrantes,
inundando os instantes,
desde o inicio ao fim...
Gosto quando a tua angústia se instala,
o teu mundo pelas tuas mãos fala,
o teu sexo entre elas badala,
deixando-te fora de ti...
Gosto desse teu solo povoado,
pelas lembranças do pecado,
do teu corpo no meu enjaulado,
recriando um motim...
*** Ártemis ***